TEORIA DOS ATOS DE FALA

TEORIA DOS ATOS DE FALA Para Austin (1962), os atos de fala são enunciações caracterizadas pela presença de uma “força ilocucionária” capaz de determinar como a mensagem (o ato em si) deve ser entendida pelo interlocutor: um pedido, um mandato, uma possibilidade etc. De tal modo, o ato de fala só será tido como bem-sucedido se o interlocutor entender a intenção inerente à sua efetivação. Subjacente a essa caracterização dos atos de fala está o fato de que as mesmas palavras ditas por um mesmo falante podem suscitar diferentes significados, conforme o contexto de realização.Em outras palavras, pode-se dizer que “uma das principais idéias que emergem das reflexões desta teoria é a de que são múltiplas as formas de ação que podem ser efetivadas por meio da linguagem” MÓIA E PERES (1995). Os atos de fala são divididos em três, sendo eles: o ato locucionário, o ato ilocucionário e o ato perlocucionário. Partindo do conceito de enunciado (utterances) como expressões com unidades l...